Com os ataques terroristas se tornando uma ameaça crescente a cada dia, as autoridades de segurança de fronteira na Europa estão procurando as melhores tecnologias possíveis para garantir que seus cidadãos permaneçam seguros. Novas tecnologias estão sendo criadas o tempo todo nas fronteiras em todo o mundo e as melhores ferramentas serão usadas pela UE para apoiar o ETIAS. Aqui estão algumas das mais recentes tecnologias que estão sendo usadas atualmente por seguranças de fronteira em todo o mundo para manter a imigração ilegal e o terrorismo à distância:
Câmeras de segurança de imagem térmica
As câmeras de segurança parecem uma forma antiga de manter nossas fronteiras seguras, mas nos últimos anos elas passaram por uma reforma. As câmeras de segurança atuais incluem imagens térmicas. As câmeras de imagem térmica padrão incluem resoluções de 640X480 e estão disponíveis com conectividade IP e analógica. Elas podem detectar invasões humanas e automáticas não naturais. A segurança de fronteira geralmente instala essas câmeras em configurações fixas, panorâmicas/inclinadas de cúpula. Essas câmeras geralmente são desenvolvidas pela FLIR e incluem uma variedade de resoluções e opções de lentes para fornecer a segurança ideal. Essas câmeras podem ser configuradas para saídas de vídeo digitais e analógicas para que possam ser usadas em sistemas de imagem de segurança ponto a ponto e em rede.
Cerca térmica da FLIR
A FLIR Systems criou uma cerca térmica inteira que a segurança da fronteira pode usar para impedir a passagem de terroristas. A cerca térmica da FLIR é um sistema complexo de câmeras de segurança, software de análise de vídeo e outros sensores de detecção de intrusão. Essa cerca de segurança pode ser ampliada ou reduzida e personalizada de acordo com o design da fronteira que a utiliza. A cerca térmica também foi projetada para fornecer à fronteira a detecção de intrusão mais precisa e avaliações de alarmes visuais instantâneos, garantindo que os alarmes falsos sejam reduzidos ao mínimo.
Groundeye da Elbit Systems
A Elbit Systems criou a tecnologia Groundeye para ajudar as agências de segurança e aplicação da lei a melhorar suas respostas a possíveis ataques terroristas e ameaças à segurança interna. O Groundeye permite que vários usuários coletem dados em tempo real e imagens de alta resolução em uma área ampla. O sistema ainda fornecerá aos operadores atualizações sobre eventos ocorridos simultaneamente, mas em áreas diferentes. A Groundeye também tem recursos de gravação de vídeo para que os operadores acessem as ameaças ao seu redor a qualquer momento. O sistema criará até mesmo zonas virtuais seguras que farão uma cerca ao redor do perímetro de qualquer área segura. O Groundeye tem um sistema de alerta programável que notificará os operadores quando alguém ou alguma coisa cruzar a área da zona segura.
O Groundeye inclui tripés montados em mastro com sensores. Os sistemas podem ser operados com um sistema autônomo ou uma rede de controle de comando (CC) integrada. Os sistemas do Groundeye atualizam os sistemas clássicos de câmeras para um sistema novo e altamente avançado. Essa tecnologia já foi testada por equipes de segurança em Israel.
Investigador de vídeos da Morpho (MVI)
A análise de vídeo é um importante recurso pericial usado para solucionar crimes e ajudar a conter o terrorismo. No entanto, com os vídeos se tornando um recurso tão popular, a quantidade de dados que precisa ser analisada pode ser impressionante. Faltam pessoas para analisar esses dados. É aqui que entra o investigador de vídeos da Morpho. O investigador de vídeos da Morpho ajuda os analistas de vídeo na fronteira a processar o conteúdo de vídeo de forma rápida e eficiente. A tecnologia também ajuda a revelar os dados mais importantes em uma interface fácil de usar. O sistema classificará vários volumes de dados brutos para encontrar os dados mais importantes ocultos em cada vídeo. Os operadores não precisarão mais assistir a um vídeo inteiro para obter os dados importantes de que precisam. O MVI funciona com algoritmos que detectam movimentos. O MVI pode reconhecer rostos, corpos, quaisquer movimentos e até placas de carro.
Os vídeos que devem ser analisados podem ser importados para o computador. Em seguida, o MVI realizará extração de metadados, detecção de circulação, classificação e rastreamento. Em seguida, os vídeos mais importantes são enviados ao operador para sua visualização e comentários. Ele pode então pesquisar em bancos de dados nacionais para vincular informações e criar um relatório automático.
Essa tecnologia pode processar até 500 horas de vídeo HD em 10 horas, economizando muito tempo para seguranças de fronteira em todo o mundo. Várias fontes de vídeo podem ser importadas em vez de usar uma fonte de vídeo. Em alguns casos, a segurança de fronteira pode trabalhar simultaneamente com outros analistas. As ameaças terroristas podem ser descobertas mais rapidamente, as medidas de proteção podem ser implantadas com mais eficiência e as nações podem trabalhar juntas contra o terrorismo.
Visualização holográfica da Zebra Imaging (ZIHV)
Com a ameaça do terrorismo pairando cada vez mais sobre nós, a segurança de fronteira precisa ter o melhor planejamento disponível de visualização. Essas visualizações holográficas projetam modelos 3D do terreno e áreas de alta segurança. A tecnologia por trás disso é durável e portátil para que os militares possam levar o software para o campo para a resolução prática de problemas. O ZIHV tem fácil integração de fluxo de trabalho para que várias forças armadas de todo o mundo possam usá-lo ao mesmo tempo.
Embora não sejam divulgados com frequência, milhares de hologramas foram implantados para dar aos militares uma imagem operacional comum. As imagens também criam uma melhor consciência do espaço de batalha, a fim de dar à segurança de fronteira um melhor ponto de vista ao tentar prevenir ou se defender contra o perigo. Caso o perigo realmente aconteça, as holografias podem ser usadas para evacuar áreas e ajudar nos esforços de resgate. Os militares também podem usá-las para fazer avaliações e estimativas de danos.
O sistema ainda conta com comentários fáceis de usar. Os comentários podem ser feitos em vários idiomas para superar barreiras linguísticas e alcançar soluções de segurança mais rápidas. Podem ser usadas até quatro imagens em uma impressão holográfica para que a área possa ser visualizada a partir de diferentes direções. A segurança de fronteira pode usar isso para criar táticas estratégicas, diferentes abordagens para o local e visualizações anteriores e posteriores em caso de desastre.
Reconhecimento de íris
A biometria de varredura de íris é uma tecnologia nova usada pela segurança de fronteira. O leitor de íris usa padrões únicos no círculo colorido do olho para autenticar e verificar a identidade de uma pessoa. Esse método é rápido e bem conhecido por sua precisão. O leitor de íris exige apenas que o usuário olhe para a tela por 1 a 7 segundos e não causará nenhum dano aos olhos do usuário. Acredita-se que seja muito menos intrusivo do que outros métodos de segurança de fronteira. Esse método de segurança de fronteira está sendo testado na fronteira de Otay Mesa. O leitor de íris não apenas está sendo usado para manter as fronteiras seguras, mas também para rastrear o movimento de entrada e saída dos EUA a partir da fronteira mexicana. Será usado em grande parte para identificar cidadão(ã)s do México que vêm para os EUA e aí permanecem com o visto.
Controle automatizado de passaportes
O Controle Automatizado de Passaportes (APC, do inglês Automated Passport Control) é um programa de alfândega e proteção de fronteiras dos EUA que ajuda a acelerar o processo de entrada de viajantes americano(a)s, canadenses e elegíveis, fornecendo um processo automatizado através de uma área de inspeção primária. O processo é rápido e eficiente, enquanto o(a)s viajantes usam quiosques de autoatendimento para digitalizar seus passaportes, responder a perguntas relacionadas e enviar informações biográficas.
O APC é um serviço gratuito para o(a)s viajantes usarem no aeroporto, não exige qualquer registro ou adesão. Uma de suas melhores características é que mantém um alto nível de proteção quando se trata da movimentação de dados pessoais e informações. Em vez de pessoas verificando passaportes, o(a)s viajantes que usam o APC experimentam tempos de espera mais curtos, menos congestionamento na fronteira e processamento mais rápido. O(a)s viajantes costumavam preencher os formulários de declaração alfandegária em papel, mas agora o(a)s usuário(a)s qualificado(a)s podem simplesmente dirigir-se às áreas dos quiosques da APC. Quando o(a)s viajantes tiverem preenchido a série de perguntas dos os quiosques, ele(a)s receberão um recibo. O(a) viajante então leva o passaporte e o recibo ao agente do CBP (do inglês Customs and Border Protection, Alfândega e Proteção de Fronteiras) para finalizar sua inspeção para entrada nos EUA. Os quiosques permitirão que as pessoas que moram no mesmo endereço sejam processadas juntas.
Programa US-VISIT
Com o programa US-VISIT, o Departamento de Segurança de Homelamd (DHS) coleta 10 impressões digitais e fotografias digitais da maioria dos não americanos enquanto eles estão obtendo o visto dos EUA e também ao entrar nos EUA. Ele fornece as informações de biometria aos tomadores de decisão federais, estaduais e locais. A coleta dessas informações ajuda os agentes de imigração a determinar quem é elegível para receber um visto e entrar nos EUA.
O objetivo do US-VISIT é aumentar a segurança de seus cidadãos e visitantes. Ele agiliza as viagens e negócios legítimos. O programa mantém a integridade do sistema de imigração. Foi comprovado que o US-VISIT protege a privacidade pessoal do(a)s visitantes. Os EUA são um dos países mais visitados do mundo. Esse programa é vital para garantir que a troca de ideias, sucesso nos negócios e melhoria das vidas. Com exceções extremamente limitadas, o US-VISIT é aplicável a todo(a)s o(a)s visitantes estrangeiro(a)s que entram e saem do país. Pessoas no âmbito do Programa de Isenção de Visto e residentes permanentes (titulares do Green Card) também devem passar pelo programa US-VISIT. No entanto, isso não se aplica a cidadão(ã)s dos EUA.
Embora as fronteiras ao redor do mundo usem diferentes tecnologias de segurança, todas elas têm o mesmo objetivo de manter seus cidadãos o mais protegido(a)s possível do terrorismo e da entrada ilegal em qualquer país ou região. A tecnologia de segurança de fronteira ETIAS pode utilizar alguns dos itens descritos acima, ou equivalentes. Qualquer implementação de tecnologia de fronteira considerará os custos globais e a eficiência obtidos pelo ETIAS como resultado do uso das ferramentas.