OIM promete apoio ao novo pacto da UE sobre migração e asilo

OIM promete apoio ao novo pacto da UE sobre migração e asilo

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) manifestou aprovação ao novo pacto da União Europeia (UE) sobre migração e asilo.

Durante um discurso na Conferência Ministerial sobre a Operacionalização do Pacto em Gante, Bélgica, em 30 de abril de 2024, a diretora-geral da OIM, Amy Pope, prometeu apoio aos Estados-membros na defesa dos direitos.

Papa descreveu o Pacto como um avanço significativo em direção a uma abordagem mais completa para gerenciar a migração na Europa.

Ela também ofereceu assistência da OIM para garantir que o pacto seja implementado de forma a respeitar os direitos.

Conhecimentos especializados e cooperação com a UE

O Pacto da UE recebeu elogios da OIM, e Pope quis falar sobre como a organização pode ajudar em sua implementação.

Ela afirmou que o objetivo é criar um sistema de migração e asilo que seja mais forte e proteja os direitos das pessoas em movimento.

O Papa destacou que a experiência da OIM e a parceria estabelecida com a UE podem servir de base para fornecer ajuda extra quando necessário.

No entanto, ela enfatizou que fazer o Pacto funcionar bem exigirá recursos e capacidade suficientes para construir um sistema mais forte e resiliente, capaz de gerenciar crises de forma eficaz.

Defesa contínua de abordagens holísticas

O Papa assegurou aos participantes da conferência que a OIM continuará defendendo abordagens abrangentes para aproveitar ao máximo a migração para o crescimento econômico e o bem-estar.

Tudo isso ao mesmo tempo em que se garante proteção e auxílio para quem está em situação de vulnerabilidade.

Além disso, a OIM manterá a sua estreita colaboração com parceiros nos países de origem e de trânsito, abordando as razões que levam à migração e os riscos envolvidos na viagem.

O Papa enfatizou a importância de priorizar uma estratégia holística, onde as rotas seguras e legais sejam enfatizadas ao lado das medidas de fiscalização.

Aspetos-chave do Pacto da UE sobre Migração e Asilo

O novo pacto, conhecido como "Novo Pacto sobre Migração e Asilo", visa estabelecer uma estratégia coordenada para lidar com o movimento de migrantes e requerentes de asilo dentro da UE.

Os principais recursos incluem:

  • Controlos fronteiriços reforçados utilizando tecnologias biométricas, como impressões digitais e reconhecimento facial.

  • Um mecanismo de solidariedade obrigatório que exige que os países da UE se ajudem mutuamente na gestão dos requerentes de asilo e dos migrantes.

  • Procedimentos simplificados para o tratamento de pedidos de asilo de países com baixas taxas de protecção.

  • Medidas para fazer face a potenciais surtos de migração e estratégias para prevenir a migração organizada de países terceiros.

  • Introdução do conceito de "países terceiros seguros" no processo de pedido de asilo.

Potenciais problemas de direitos humanos e desafios de implementação

Apesar das garantias de funcionários da UE em relação à proteção dos direitos básicos, as reformas enfrentaram críticas de grupos da sociedade civil e organizações de direitos humanos.

Teme-se a possibilidade de detenções arbitrárias, o aumento do perfil racial e o perigo de enviar pessoas de volta para países inseguros.

Além disso, especialistas levantaram preocupações sobre a viabilidade de colocar as reformas em prática. Salientaram a complexidade do novo sistema e a potencial relutância de alguns Estados-Membros em apoiá-lo plenamente.

Na verdade, a Hungria é um dos opositores vocais do novo pacto migratório, afirmando que ele pode piorar a migração ilegal.

O pacto enfrenta desafios em sua implementação, enfrentando críticas de vários pontos do espectro político.

Navegando em desafios e oportunidades

À medida que a UE toma medidas para pôr em prática o seu novo pacto sobre migração e asilo, a OIM prometeu apoiar a sua implementação com base nos direitos.

Embora o pacto vise melhorar a forma como a migração é tratada na Europa, tornando-a mais abrangente e unificada, ainda existem preocupações com os direitos humanos e desafios para colocá-la em prática.