Hungria vai reprimir trabalhadores estrangeiros ilegais

Hungria vai reprimir trabalhadores estrangeiros ilegais

O governo húngaro está reprimindo os trabalhadores estrangeiros que estão no país ilegalmente. Recentemente, eles encontraram alguns trabalhadores usando autorizações de trabalho falsas, o que levou a promessas de aplicar as regras de forma muito rigorosa.

Trabalhadores estrangeiros enfrentam mais restrições

As autoridades húngaras instituíram novas políticas que limitam os empregos disponíveis para trabalhadores convidados. Uma lista de quase 300 ocupações excluídas visa priorizar os cidadãos húngaros para o emprego.

O Ministério da Economia Nacional afirmou que é responsabilidade do Estado determinar se certos requisitos foram cumpridos antes que os estrangeiros possam viver e trabalhar temporariamente na Hungria.

O ministério enfatizou que os estrangeiros só poderiam preencher os postos de trabalho se nenhum trabalhador húngaro estivesse disponível.

Autorizações de trabalho falsificadas provocam reação

Uma polêmica surgiu no condado de Hajdú-Bihar, onde pessoas de outros países foram flagradas trabalhando ilegalmente usando autorizações de trabalho falsas. Este crime pode chegar a uma pena de prisão de três anos.

As autoridades de Hajdú-Bihar relataram as violações à polícia, o que motivou uma forte resposta do Ministério da Economia.

O ministério se comprometeu a punir ao máximo qualquer estrangeiro que trabalhe ilegalmente.

Sistema de quotas a 20 anos agora mais restritivo

Durante 20 anos, a Hungria utilizou um sistema de quotas para trabalhadores convidados com base na média de ofertas de emprego.

Enquanto o valor máximo deste ano ficou em 81 mil, as autoridades baixaram o limite para 65 mil.

A nova lista de empregos excluídos garante que os húngaros recebam prioridade em relação às oportunidades de emprego doméstico.

As autoridades mantêm uma supervisão rigorosa em todos os processos de imigração e autorização de trabalho.

Postura mais dura impacta regulamentação da UE

Como membro da União Europeia (UE), as atuais políticas trabalhistas da Hungria parecem em desacordo com as fronteiras abertas que o espaço Schengen garante.

O recente alvoroço sobre autorizações de trabalho falsificadas sugere que as rotas de imigração para a Hungria se estreitarão ainda mais.

As implicações mais amplas para o futuro da Hungria na UE permanecem obscuras, mas a postura linha-dura em relação aos trabalhadores estrangeiros sugere um alinhamento à deriva com os princípios fundamentais do bloco.

Candidatos a emprego em mínimos históricos

A polémica surge apesar de a Hungria ver um número recorde de cidadãos desempregados registados à procura de oportunidades de trabalho.

Atualmente, mais de 4,7 milhões de húngaros têm empregos em todo o país.

O ministério afirmou que 39.000 autorizações de trabalho foram emitidas no ano passado para cidadãos estrangeiros, todos sujeitos a rigorosos controles de imigração.

Nos últimos anos, os níveis de trabalhadores de países terceiros mantiveram-se no valor máximo da quota permitido.